sábado, 11 de fevereiro de 2012

A Origem do Carnaval

O Carnaval, essa festa que arrebata multidões para as ruas, promove desfiles suntuosos, comilança, excessos em geral e também muita violência, liberalidade sexual etc. Ao estudarmos a origem do Carnaval, vemos que ele foi uma festa instituída para que as pessoas pudessem se esbaldar com comidas e festa antes que chegasse o momento de consagração e jejum que precede a Páscoa, a Quaresma.


Veja o que a The Grolier Multimedia Encyclopedia, 1997 nos diz a respeito:


"O Carnaval é uma celebração que combina desfiles, enfeites, festas folclóricas e comilança que é comumente mantido nos países católicos durante a semana que precede a Quaresma. Carnaval, provavelmente vem da palavra latina "carnelevarium" (Eliminação da carne), tipicamente começa cedo no ano novo, geralmente no Epifânio, 6 de Janeiro, e termina em Fevereiro com a Mardi Gras na terça-feira da penitência (Shrove Tuesday)." (The Grolier Multimedia Encyclopedia, 1997. Traduzido por Irlan de Alvarenga Cidade)



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Em contra partida vemos que isso era apenas um pretexto para que os romanos e gregos continuassem com suas comemorações pagãs, apenas com outro nome, já que a Igreja Católica era quem ditava as ordens na época e não era nada ortodoxo se manter uma comemoração pagã em meio a um mundo que se dizia Cristão.

"Provavelmente originário dos "Ritos da Fertilidade da Primavera Pagã", o primeiro carnaval que se tem origem foi na Festa de Osiris no Egito, o evento que marca o recuo das águas do Nilo. Os Carnavais alcançaram o pico de distúrbio, desordem, excesso, orgia e desperdício, junto com a Bacchanalia Romana e a Saturnalia. Durante a Idade Média a Igreja tentou controlar as comemorações. Papas algumas vezes serviam de patronos, então os piores excessos eram gradualmente eliminados e o carnaval era assimilado como o último festival antes da ascensão da Quaresma. A tradição do Carnaval ainda é comemorada na Bélgica, Itália, França e Alemanha. No hemisfério Ocidental, o principal carnaval acontece no Rio de Janeiro, Brasil (desde 1840) e a Mardi Gras em New Orleans, E.U.A. (dede 1857). Pré-Cristãos medievais e Carnavais modernos tem um papel temático importante. Eles celebram a morte do inverno e a celebração do renascimento da natureza, ultimamente reunimos o individual ao espiritual e aos códigos sociais da cultura. Ritos antigos de fertilidade, com eles sacrifícios aos deuses, exemplificam esse encontro, assim como fazem os jogos penitenciais Cristãos. Por outro lado, o carnaval permite paródias, e separação temporária de constrangimentos sociais e religiosos. Por exemplo, escravos são iguais aos seus mestres durante a Saturnália Romana; a festa medieval dos idiotas inclui uma missa blasfemiosa; e durante o carnaval fantasias sexuais e tabus sociais são, algumas vezes, temporariamente suspensos." (The Grolier Multimedia Encyclopedia, 1997. Traduzido por Irlan de Alvarenga Cidade)


A Enciclopédia Grolier exemplifica muito bem o que é, na verdade, o carnaval. Uma festa pagã que os católicos tentaram mascarar para parecer com uma festa cristã, assim como fizeram com o Natal. Os romanos adoravam comemorar com orgias, bebedices e glutonaria. A Bacchalia era a festa em homenagem a Baco, deus do vinho e da orgia, na Grécia, havia um deus muitíssimo semelhante a Baco, seu nome era Dionísio, da Mitologia Grega Dionísio era o deus do vinho e das orgias. Veja o que The Grolier Multimedia Encyclopedia, 1997 diz a respeito da Bacchanalia, ou Bacanal, Baco e Dionísio e sobre o Festival Dionisiano:

"O Bacanal ou Bacchanalia era o Festival romano que celebrava os três dias de cada ano em honra a Baco, deus do vinho. Bebedices e orgias sexuais e outros excessos caracterizavam essa comemoração, o que ocasionou sua proibição em 186 dC." (The Grolier Multimedia Encyclopedia, 1997. Traduzido por Irlan de Alvarenga Cidade)


Essa descrição da Bacchanalia encaixa como uma luva em Carnaval

"Da Mitologia Romana, Baco era o Deus do vinho e da orgia. O filho de Semele e Júpiter, Baco era conhecido pelos gregos como Dionísio. Sua esposa era Ariadine."



"Dionísio era o antigo deus grego da fertilidade, danças ritualísticas e misticismo. Ele também supostamente inventou o vinho e também foi considerado o patrono da poesia, música e do drama. Na lenda Órfica Dionísio era o filho de Zeus e Persephone; em outras lendas, de Zeus e Semele. Entre os 12 deuses do Monte Olimpo ele era retratado como um bonito jovem muitas vezes conduzido numa carruagem puxada por leopardos. Vestido com roupas de festa e segurando na mão uma taça e um bastão. Ele era geralmente acompanhado pela sua querida e atendido por Pan, Satyrs e Maenades. Ariadine, era seu único amor."



"O Festival Dionisiano era muitas vezes orgíaco, adoradores algumas vezes superavam com êxtase e entusiasmo ou fervor religioso. O tema central dessa adoração era chamado Sparagmos: deixar de lado a vida animal, a comida dessa carne, e a bebida desse sangue. Jogos também faziam parte desse festival." (The Grolier Multimedia Encyclopedia, 1997. Traduzido por Irlan de Alvarenga Cidade)


O Festival Dionisiano então, não parece ser a mesma coisa que a Bacchanalia e o Carnaval?


Nós, os Cristãos, não devemos concordar de modo algum com essa comemoração pagã, que na verdade é em homenagem a um falso deus, patrono da orgia, da bebedice e dos excessos, na verdade um demônio. Pense nisso.


| Autor: Irlan de Alvarenga Cidade | Divulgação: estudogospel.com.br |

Carnaval: Vontade da Carne

Carne, no sentido natural da palavra, significa "tecido muscular do homem e dos animais"; mas eu quero falar da carne na visão espiritual. Ela significa vontade para o pecado, e a tentação ao Espírito Santo com as coisas que o mundo oferece para quebrar a retidão do crente em Jesus, pois o Espírito sempre está pronto para a batalha contra a tentação, mas a carne é fraca (Mt 26:41). É aí que se vigia, ora e intercede contra o espírito maligno que rege a carne, e é também onde devemos entrar em Guerra Espiritual, não contra o nosso irmão, mas contra esse mal que está quebrando a homogeneidade do crente com o Senhor (Ef 6:12). Para nos mantermos presos à carne, é preciso que se tenha nascido da carne e do pecado, permanecido no pecado e sempre na carne (Jo 3:6), mas essa vontade carnal não rege a vida daquele que confessa o Nosso Senhor. Por essa confissão e a sua lavagem pelo Sangue do Cordeiro, você quebra a homogênea comunhão da carne com a vontade do mundo e passa então a ficar sempre em linha com a vontade de Jesus e do Espírito Santo sobre a sua vida em todo o tempo.
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Falar da carne (tentação) agora é falar da tentação multiplicada do Carnaval, onde podemos observar sobremaneira a clara e concreta ação dos espíritos malignos regendo a carne. Vemos também claramente sua fraqueza, sendo sacrificada pelo maligno.

Vendo isso, a Igreja do Senhor não pode cruzar os braços, pois nesses quatro dias de aparente domínio do diabo sobre o homem, cegando-o de forma generalizada, é quando nós, como os "Soldados de Jesus", devemos então estar em Guerra Espiritual, em intercessão contra os espíritos malignos que regem o carnaval e em favor daqueles pecadores que estão ali fazendo suas vontades, pois devemos aproveitar a oportunidade para saquearmos o inferno e converter almas escravizadas em almas livres no Nosso Senhor Jesus Cristo (I Co 5:5).

O Nosso Senhor nos vê, nos protege, nos fortifica e nos garante a vitória em todos os lugares e em todo tempo. Por isso podemos agir em oração, em intercessão, pois estamos a serviço do Rei em todo lugar e todo tempo.

O Carnaval é dito como "Paixão do Brasil". De tal jargão nós não tomamos posse para o nosso País, pois a nossa Paixão é por Jesus e pelo Espírito Santo de Deus. O Carnaval é dito como "Festa da Alegria": tão pobre é esse jargão, porque essa alegria é passageira, pois estabelecem apenas alguns dias para a festa do diabo, quanto que nós somos regozijados no nosso Senhor Jesus o ano inteiro, o verdadeiro regozijo, e a liberdade é o Senhor que nos dá e também alivia o peso da nossa cruz, enquanto que aqueles que fazem a vontade da carne têm uma falsa liberdade e aumentam o peso das suas cruzes carregando fantasias nas costas e na alma, haja visto que nós não precisamos nos transfigurar, nos vestir de bicho, transviar com roupas ou nos mascarar para curtirmos a alegria do Senhor.

A adoração a demônios no Carnaval é explícita e perigosa. É onde o diabo está recrutando adeptos para serem seus escravos durante o ano todo; até mesmo aquela "cinzinha" da quarta-feira não os deixa livres, [e a liberdade não ocorre] a não ser pelo arrependimento e o reconhecimento de Jesus como o seu Libertador.

A adoração ao Rei da glória nos liberta para cumprirmos a vontade do Espírito Santo e não a lei do pecado (Rm 7:25), porque, se andarmos segundo a lei natural da carne, fazemos a vontade dela; mas, se repudiamos tal lei, faremos sim a vontade do Espírito Santo de Deus.

O verdadeiro crente no Senhor Jesus não assiste à festa da carne pela TV, porque entende que essa maldição pode, através da tela da sua TV, adentrar no seu lar. Porque vós, fostes chamados à liberdade. Mas não useis da liberdade para dar ocasião à carne antes pelo amor servi-vos uns aos outros. Digo, porém: Andei pelo Espírito, e não haveis de cumprir a cobiça da carne (Gl 5:13,16).

A palavra de Deus nos chama para vencermos a concupiscência (desejo exagerado de prazeres da carne). O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar aos pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos, e restauração dá vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos. (Lc 4:18).

| Autor: Lourivaldo Luiz Ribeiro | Divulgação: estudogospel.com.br |

A Religião e a Missão

Como lidamos diariamente com Missões, Deus tem colocado palavras ao meu coração, as quais não posso deixar de transcreve-las. Vinte anos de Missões nos da moral e autoridade para tocar no tema com segurança. Ademais somos Missionários ativos, práticos e estamos em Missão de coragem, Missão de amor, Missão de fé, Missão de verdade.

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Há vozes no Brasil que se acham Autoridades só por que estão nos meios de comunicação ou por que tem uma cópia escrita da Constituição brasileira em suas mãos e usam elas paralelo a Bíblia, fazendo valer a lei, desconhecendo que a Bíblia já vaticinou o desenfreio sexual, a mercantilidade da fé, a maximização da apostasia.

Alguns pensam que são opiniólagos do povo de Deus, como que representam todos os seguimentos evangélicos e que os demais são obrigados a segui-los no twiter, nas postagens das redes sociais, ademais acham que todos devem ouvir-los pela radio ou TV.

Alguns têm inventado coisas extras bíblica para seduzir massas com modismos, unções, determinações proféticas e títulos eclesiásticos do mais alto rango.

Já passou a época que um só homem era Sacerdote, Profeta e Juiz, como no caso de Samuel. São tantos os chamados por Deus, numa área especifica, com tantas novidades, em áreas tão gostosas como Missões, a estes devemos ouvir-los. Faço parte da nova Geração de profetas que não tem medo de condenar essa turma de lideres velhos que deixaram de ser referencia para ser tropeço. Que deixaram de fluir, para interromper, os mais novos.



Mas hoje esta assim: o mesmo homem quer Protestar contra os homossexuais, quer estar em Conferencia de avivamento, quer estar na TV, quer estar no mercado da literatura. Quer ser professor, quer ser seu próprio Diretor da sua própria escola. Quer ter uma Bíblia de Estudo comentada ou anotada por ele mesmo. Quer ser parecido com a graça de Deus que é multifacetica.

Passando o pente mais fino no tema de Missões, vários ministérios estão Exasperados e Desesperados por mais Arrecadações e ao mesmo tempo batalhando contra a homossexualidade. Ditos cujos tem um conhecimento de Missões de laboratório, aquela com camisa de punho branco e com abotoaduras douradas, pois nunca colocaram a mão no arado onde suja e machuca.


Não tem autoridade nenhuma em Missões, pois se metem em umas condições imposta pela religião de tal maneira que não estão enxergando alguns textos ditos por Jesus. Oh, e como convém enxergar, para parar com certos ativismos, secularismos, e para dedicar a verdadeira obra de Misericórdia.

A religião deixa cegas as pessoas, elas simplesmente não querem ver a realidade Missionária. Mateus 25.42 Porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber.


A religião deixa surdos os ouvidos dos tão conhecidos crentes, eles não conseguem mais ouvir os clamores da terra, ou simplesmente mudam de canal, para não ser exortado afim de que haja arrependimento e cura. Lamentações de Jeremias menciona uma triste verdade: Todo o seu povo se lamenta enquanto vai à busca de pão; e, para sobreviverem, trocam tesouros por comida... Vocês não se comovem, todos vocês que passam por aqui? (Lamentações 1.10, 11)

Precisamos rever uma estória bíblica: Descia um homem de Jerusalém para Jericó, e caiu nas mãos dos salteadores, os quais o despojaram, e espancando-o, se retiraram, deixando-o meio morto. E, ocasionalmente descia pelo mesmo caminho certo sacerdote; e, vendo-o, passou de largo. E de igual modo também um levita, chegando àquele lugar, e, vendo-o, passou de largo. (Lucas 10.30-32) A religião faz as pessoas passar de largo até de uma amizade missionária.


Tenho uma palavra de Jesus para ti pastor que não tem tempo de responder correios eletrônicos quando o assunto é Missão. Faço uma paráfrase com aquela igreja da Ásia, de Éfeso para ser mais preciso: Tenho contra ti pastor, que há deixado teu primeiro amor. Teu amor e tua paixão são outras motivações. Teus dedos hão tocados tantas teclas de Smartphone, Android, e-pad, do Notebook e as velhas teclas do PC, para cuidar apenas de assuntos pessoais.

Melhor ficar assim mesmo, pois se um pastor assim inventar de escrever artigos missionários, de ser colunista social e de querer falar de Missões sem condições humanas e divinas de misericórdia, de clemência, de amor, de compaixão, só estaria multiplicando palavras vazias, ocas, sem sentido.


A religião cria obedientes ao sistema e pessoas com medo de semear amor. A religião monopoliza as ofertas de Missões. A religião usa o mesmo texto da Bíblia, que os verdadeiros Mestres da palavra, para obrigar os crentes a dar suas ofertas onde se alimentam, para que haja alimento em minha casa, alias mais alimento. É tanto alimento que tem varias contas bancarias abertas, cofres, dólares, euros e até bolsa de valores. É uma acumulação de tesouro incrível, deveria voltar Fernando Collor de Melo e confiscar novamente todos esses depósitos de reserva, para fazê-la trabalhar no vermelho, mas não no vermelho do saldo negativo, mas no vermelho do sangue do cordeiro de Deus.

Penso que uma grande igreja deveria ser administrada por um pastor e as economias desta mesma igreja grande deveriam ser administradas nas mãos de Contadores-Auditores, pois um pastor que se mete a administrar o financeiro, não faz bem, nem um nem o outro. As pregações ficam com gosto de dinheiro e o dinheiro fica com gosto de espírito.


A religião esta mamando em tetas institucionais ou esta na mamata. A religião não coloca a mão no coração, mas sim no bolso. A religião não esta colocando a mão no índice da Bíblia, mas no índice das cotações.

Se você é partidário de Missões corretas e concretas, não deixe a religião te esfriar e apagar o teu desejo por Missões. Queremos convidar-te a nos escrever, queremos motivar através de mensagens e e-mails a que faça Missão com a gente, se não fazermos Missão agora, quando?


Autor: Pr Teófilo Karkle
Via: www.estudogospel.com.br


Pr Teófilo Karkle, é Pastor e Missionário no Chile desde 1991.
Também exerce seu Ministerio como Escritor, Radialista, Conferencias Internacional e Professor de Teologia.

Mulheres do Caminho

Mulheres do Caminho

O ministério feminino de intercessão da Portas AbertasFora do Brasil, este ministério é chamado de Women to Women. No Brasil, é chamado de Mulheres do Caminho e existe há dois anos para mobilizar as brasileiras em favor das cristãs perseguidas.

O nome foi escolhido a partir do livro bíblico de Atos, em que Jesus é citado como ‘O Caminho’. Logo, se refere a mulheres que servem a Cristo, o único Caminho, e que também servem umas às outras.


O despertar da necessidade de trabalhar com as mulheres da Igreja Perseguida surgiu no final da década de 1970. Nessa época, o principal foco de operações da Portas Abertas era a Europa Oriental. Em suas viagens para a Romênia, Ben Compajen¹ levava sua esposa, Didi, algumas vezes consigo. Enquanto Ben se reunia com os homens, Didi passava algum tempo com as mulheres, na cozinha. Foi então que Didi Coman passou a conhecer e a perceber as necessidades daquelas mulheres, que enfrentavam grandes períodos de solidão.


Durante a década de 1980, Anneke Companjen, esposa do presidente emérito da Portas Abertas Internacional, recebeu a triste notícia que uma irmã vietnamita havia cometido suicídio enquanto seu marido estava preso. E esse foi um momento decisivo para que a direção da Portas Abertas se conscientizasse da necessidade de um ministério que cuidasse das mulheres da Igreja Perseguida.


Desde então, muitas mulheres em todo o mundo têm sido ajudadas com treinamentos, aconselhamentos, aulas de higiene e beleza, cursos profissionalizantes de capacitação e sustento financeiro. Muitas vezes, quando os maridos morrem ou são presos por sua ligação com o cristianismo, as mulheres assumem a liderança da igreja e da família. Nessas horas, elas precisam de muito apoio e direcionamento.


Aqui no Brasil, o objetivo do ministério Mulheres do Caminho é unir as mulheres brasileiras para orar por nossas irmãs que são perseguidas. Isso é feito por meio de encontros, visitas à igrejas e reuniões de oração.


¹ Irmão do presidente emérito da Portas Abertas Internacional, Johan Companjen.

Perseguição X liberdade religiosa

Duas fontes atuais nos ajudam a definir o que é a perseguição – As Convenções da ONU (Organização das Nações Unidas), e a própria Bíblia Sagrada.

De acordo com o Artigo 18 da Declaração Universal de Direitos Humanos, de 1948: “Toda pessoa tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observância, isolada ou coletivamente, em público ou em particular”.

O Pacto Internacional sobre os Direitos Civis e Políticos, de 1966, expandiu esse Artigo:

1. Toda pessoa terá direito à liberdade de pensamento, de consciência e de religião. Esse direito implicará a liberdade de ter ou adotar uma religião ou crença de sua escolha e a liberdade de professar sua religião ou crença, individual ou coletivamente, tanto pública como privadamente, por meio do culto, da celebração de ritos, de práticas e do ensino.

2. Ninguém poderá ser submetido a medidas coercitivas que possam restringir sua liberdade de ter ou de adotar uma religião ou crença de sua escolha.

3. A liberdade de manifestar a própria religião ou crença estará sujeita apenas às limitações previstas em lei e que se façam necessárias para proteger a segurança, a ordem, a saúde ou a moral públicas ou os direitos e as liberdades das demais pessoas.

4. Os estados-partes no presente Pacto comprometem-se a respeitar a liberdade dos pais - e, quando for o caso, dos tutores legais - de assegurar aos filhos a educação religiosa e moral que esteja de acordo com suas próprias convicções.

Pode-se dizer então, que o individuo é perseguido se for privado de qualquer dos elementos fundamentais da liberdade religiosa.

Segundo o fundador da Portas Abertas, Irmão André, “perseguição não se refere a casos individuais, mas sim, quando um sistema, político ou religioso, tira a liberdade de um cristão ou o acesso à Bíblia, restringe ou proíbe o evangelismo de jovens e crianças, atividades da igreja e de missões.

Para o Irmão André, não é legítimo usar o termo perseguição para descrever uma tragédia individual que ocorre numa sociedade que concede liberdade religiosa. É um termo que deve ser reservado para comunidades inteiras que enfrentam campanhas organizadas de repressão e discriminação, como ocorreu no estado de Orissa, na Índia, em 2008.

Perseguição segundo a Bíblia

Além do apóstolo Paulo, os cristãos do Novo Testamento enfrentaram cinco fontes de perseguição:

Governantes (Atos 12.2)
Sacerdotes (Mateus 26.3,4; Atos 2.36; João 18.31; Atos 7.54-59)
Mercadores (Atos 16 e 19)
Agitadores (Atos 17)
Família (Mateus 10.35,36)

Enfim, a Bíblia afirma: “De fato, todos os que desejam viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos” (2 Timóteo 3.12).

Para grande parte dos cidadãos do mundo ocidental, cristãos ou não, o tema “perseguição religiosa” pode soar estranho. Uma das explicações talvez seja o fato de que a maioria dos países deste lado do globo vive em plena democracia e por isso, em geral, as pessoas estão acostumadas a ter seus direitos garantidos por lei. No entanto, essa ideia de que a liberdade e o acesso a direitos fundamentais estão consolidados para a maior parte da população mundial neste século 21 tem se mostrado uma ilusão.

Os países que apresentam elevados índices de restrições à religião não são maioria – 64, no total –, porém abrigam a maior parte da população mundial.

Países como China, Índia, Irã, Iraque, Afeganistão, entre outros, costumam ocupar as manchetes por diferentes motivos, mas raramente são vinculados pela mídia secular à perseguição, muitas vezes implacável, que impõem aos adeptos da fé cristã. Admitir e conhecer a realidade da perseguição é o primeiro passo para que a Igreja se posicione ao lado daqueles membros do Corpo que sofrem por seguir a Cristo e para que passe a agir em favor deles.

Se quiser saber mais detalhes sobre a perseguição nos dias de hoje, leia o livro A fé que persevera – Guia essencial sobre a perseguição à Igreja, de Ronald Boyd-MacMillan, publicado pela Portas Abertas.

No livro, Ronald Boyd-MacMillan afirma: “[Há] dois elementos centrais que nos levam além do Artigo 18. Primeiro, nas palavras de um pregador palestino ‘Isso não diz respeito a nós’. A perseguição diz respeito a Cristo, e a trindade do mal (carne, mundo e diabo) está tentando chegar até Cristo por meio de nós. Não somos nós, estritamente falando, o objeto da perseguição. Nós somos as vítimas dela. Segundo, a perseguição é universal. Essa trindade do mal está perseguindo Cristo, o nosso novo Senhor, estejamos definhando num campo de trabalhos forçados ou deitados no convés de um iate. Bastante simples: se levamos conosco a nossa nova identidade de Cristo, seremos perseguidos”.



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