quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Desperta pastor! O filme é inspirado em visões de uma esotérica

“Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos trouxe a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados” (Isaías 53.4-5).
A Paixão de Cristo de Mel Gibson.

A controvérsia sobre o filme de Mel Gibson, “A Paixão de Cristo” (lançado à época da dita “semana santa”, em março de 2004), subestimou um fato essencial. Enquanto alguns cristãos ingênuos louvavam sua suposta “autenticidade bíblica” e outros criticavam sua “violência brutal” e seu “anti-semitismo”, a fonte principal que inspirou Mel Gibson a produzir essa película quase não recebeu atenção.

Vários ícones do cristianismo ignoraram ou desconheceram onde Mel Gibson foi pescar a maioria das informações para o seu filme e apoiaram cegamente essa película.

No início de dezembro de 2003, antes do filme chegar aos cinemas, o papa João Paulo II (1920-2005) assistiu-o em uma seção particular no Vaticano e, ao término da exibição, sentenciou: “O filme é como era”.(1)

O reverendo Billy Graham também teve sua exibição particular antes do filme chegar aos cinemas. Elogiou a película e isentou os judeus pela morte de Cristo: “Me senti como se estivesse lá. Me levou às lágrimas. Duvido se já houve uma apresentação mais tocante e gráfica da morte e ressurreição de Jesus, a qual os cristãos acreditam que seja o mais importante evento da história da humanidade [...] O filme é fiel aos ensinamentos bíblicos de que somos todos responsáveis pela morte de Jesus, porque todos pecamos. São os nossos pecados que causaram a Sua morte e não qualquer grupo em particular”.(2)

Outro ícone evangélico mundial, o reverendo Rick Warren, da Igreja Saddleback, em Lake Forest, na Califórnia, e autor do best-seller “Uma Vida Com Propósito”, foi um grande promotor do filme. Warren chegou a adquirir 18 mil ingressos do filme.(3)
O livro que inspirou A Paixão de Cristo de Mel Gibson.

No Brasil, não foram poucos os pastores que incentivaram os membros que pastoreiam a irem aos cinemas. Alguns compraram todos os ingressos de algumas seções para os membros da igreja. Até algumas revistas evangélicas se derramaram em elogios.

Bem, qual foi a principal fonte bibliográfica de Mel Gibson? O livro A Dolorosa Paixão do Nosso Senhor Jesus Cristo(4), publicado pela primeira vez em 1833.

Infelizmente, esse livro consiste de “visões” de uma freira alemã chamada Anna Katharina Emmerick (1774-1824).

Quem foi Anna Katharina Emmerick?

Citarei, a seguir, vários trechos do terceiro capítulo da Tese de Doutoramento do professor Orlando Fedeli, aprovada na Universidade de São Paulo em 1988, sobre os “Elementos Esotéricos e Cabalísticos nas Visões de Anna Katharina Emmerick”, publicada no site Montfort Associação Cultural.

Anna Katharina Emmerick era uma camponesa inculta e de poucas leituras. Muito do que sabemos sobre ela nos foi passado pelo poeta alemão Clemens Brentano, secretário e redator das “visões” dessa freira. Segundo Orlando Fedeli:

Emmerick nasceu em 8 de setembro de 1774, em Flamske, aldeia próxima a Coesfeld, na Westfália. [...] Foi batizada logo após o nascimento na paróquia de S. Tiago de Coesfeld. [...]

O padre Schmoeger conta que, segundo as Visões que Katharina Emmerick teve de si mesma, ela possuíra o uso da razão desde o nascimento [...].
A freira alemã Anna Katharina Emmerick.

Brentano afirma que, quando pequena, ela tinha visões de Jesus jovem e de João Batista menino, aos quais ela chamava de “Jungsten” e “Hanneschen”, sendo que o primeiro a ensinava a fazer vestidos para a sua boneca. Diz também que, quando menina, contava ao pai cenas bíblicas que assistia em visão e o pai, comovido, chorava, perguntando onde ela aprendera tais coisas [...].

Trabalhou no ofício de costureira até 1799 [...].

Os biógrafos costumam dizer que ela leu pouco. Brentano diz que ela nunca leu a Bíblia, o que é surpreendente, pois ela leu várias obras piedosas e místicas [...].(5)

Em seu livro A Dolorosa Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, Emmerick afirma que no dia 13 de novembro de 1803, com a idade de 29 anos, ela fez seus votos solenes e tornou-se esposa de Jesus Cristo no Convento de Agnetenberg em Dulmen.(6) Desde então passou a chamar Jesus Cristo de “meu Esposo Divino” ou “meu Esposo Celeste”.

http://www.chamada.com.br/mensagens/paixao.html

As visões místicas da freira Emmerick foram incorporadas ao filme

Analisemos, pois, algumas das muitas visões de Emmerick que transformaram-se em trechos do filme “A Paixão de Cristo”:

a) Em nenhum dos quatro evangelhos lemos que Jesus Cristo, no Getsêmani, deu sinal de frouxidão diante dos três apóstolos. No filme, os três apóstolos (Pedro, Tiago e João) estão com Jesus no Getsêmani e João ao ver o estado lastimável em que Jesus se encontrava, pergunta se deve chamar os outros oito apóstolos (Judas já não estava mais entre o grupo) e Jesus responde: “Não, João. Não quero que eles me vejam assim”. Onde Mel Gibson foi buscar essa informação? No livro da freira Emmerick, A Dolorosa Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, onde Jesus fala: “Não chama os oito; eu não os trouxe aqui, porque eles não podiam me ver agonizando sem que ficassem escandalizados; eles cairiam em tentação, esquecer-se-iam do passado e perderiam sua confiança em mim”. (página 66).

b) Em nenhum dos quatro evangelhos lemos que Satanás, no Getsêmani, dialogou com Jesus Cristo. Onde Mel Gibson foi buscar essa informação? No livro da freira Emmerick, A Dolorosa Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo (pp. 63-76).
Jesus, acorrentado, sendo jogado da ponte para baixo.

c) Em nenhum dos quatro evangelhos lemos que Jesus Cristo, após ter sido preso no Getsêmani, foi amarrado, levado a cruzar uma ponte, acompanhado a cada passo com insultos, blasfêmias e golpes. Durante a travessia da ponte, cai em direção ao rio e fica pendurado pelas cordas e correntes. Mais uma vez, onde Mel Gibson foi buscar essa informação? No livro da freira Emmerick, A Dolorosa Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo (p 87).

d) Em nenhum dos quatro evangelhos lemos que Judas, antes de suicidar-se, saiu correndo para fora da cidade acompanhado por demônios. Outra vez, onde Mel Gibson foi buscar essa informação? No livro da freira Emmerick, A Dolorosa Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo (p 96).

e) Em nenhum dos quatro evangelhos lemos que o apóstolo Pedro, após ter negado Jesus três vezes, arrependido e aos prantos, encontra Maria na casa de Caifás, chama-a de “Mãe” e diz: “Não sou digno! Eu o neguei três vezes, Mãe!”, e sai correndo pelo pátio como se estivesse fora de si. De novo, onde Mel Gibson foi buscar essa informação? No livro da freira Emmerick, A Dolorosa Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo (pp. 112-113).
Um açoite especial como dedos que arrancam partes da pele.

f) Em nenhum dos quatro evangelhos lemos uma descrição tão precisa de um tipo diferente de açoite com lascas nas pontas para lacerar a pele. Lembram-se da cena? Enquanto dois executores açoitam Jesus com a maior fúria possível, eles testam primeiro encima da mesa e depois nas costas de Jesus, esse açoite que tem na ponta um instrumento como se fossem uns tipos de dedos em garra que arrancam pequenas partes da pele, expondo a musculatura, como se fossem pequenas mordidas. Novamente, onde Mel Gibson foi buscar essa informação? No livro da freira Emmerick, A Dolorosa Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo (p. 146).

g) Em nenhum dos quatro evangelhos lemos que após Jesus ter sido impiedosamente espancado pelos soldados romanos, Cláudia Procles, a suposta esposa de Pilatos, entrega a Maria, mãe de Jesus, uns pedaços de linho. Lembram-se da cena? Em seguida, Maria mãe de Jesus e Maria Madalena ajoelham-se no chão perto da coluna onde Jesus foi açoitado e limpam o sangue derramado por Jesus com o linho que receberam de Cláudia Procles. Para não perder o costume, onde Mel Gibson foi buscar essa informação? No livro da freira Emmerick, A Dolorosa Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo (p.148).

h) Em nenhum dos quatro evangelhos lemos que durante o sofrido caminho para o Calvário, Verônica enxuga com um véu a face de Cristo e a face fica marcada como um retrato no véu. Na verdade, isso é uma antiga tradição católica que já tinha sido incorporada como a sexta das 14 estações da “Via Crucis” pelos papas Clementes XII, em 1731, e Bento XIV, em 1742 (portanto, antes da freira Anna Emmerick nascer). Sim, essa cena também está descrita no livro da freira Emmerick, A Dolorosa Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo (pp.172-174).

i) Em nenhum dos quatro evangelhos lemos que após a primeira mão (“mão esquerda”) de Jesus ter sido pregada com o prego na cruz, os romanos observaram que a sua outra mão não alcançava o buraco que haviam produzido para receber o prego e prontamente puxaram violentamente o seu braço direito até que o mesmo alcançasse o local onde estava o orifício na madeira. Adivinhe onde Mel Gibson foi buscar essa informação? No livro da freira Emmerick, A Dolorosa Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo (p.181, com uma diferença apenas, no livro a primeira mão a ser pregada foi a direita e depois a esquerda).

Bem, poderia continuar citando outras cenas do filme de Mel Gibson que foram inspiradas nas visões esotéricas da freira alemã, no entanto, acho que já ilustrei o suficiente para provar que quando Gibson afirmou que tinha se inspirado nesse livro, era porque verdadeiramente manteve relações estreitas com essa literatura.

O filme contém muitas cenas inexatas, um bocado adicionadas sem o apoio das Escrituras e muitas outras que são abertamente contrárias à Palavra de Deus. Apenas um exemplo: na Paixão de Mel Gibson, enquanto Jesus encontrava-se no Getsêmani, uma cobra desliza por baixo do manto de Satanás e chega até Jesus que a mata com Seu calcanhar. De fato isso é uma referência à profecia de Gênesis 3.15, mas a Bíblia não menciona que isso ocorreu no Getsêmani. Indubitavelmente, Jesus destruiu o diabo na cruz (na Sua morte) e não no Getsêmani (Hebreus 2.14). Sem dúvida, Mel Gibson inventou muita coisa, além de beber profundamente no poço místico de Emmerick.

O tema do filme: Jesus é o nosso salvador e Maria a nossa força!

Esse é um dos filmes mais marianos que já assisti. Voltemos a analisar apenas algumas cenas de “A Paixão de Cristo”:

a) Em nenhum dos quatro evangelhos lemos que enquanto Jesus angustiava-se no Getsêmani, Maria, em sua residência, podia sentir o Seu tormento.

b) Em nenhum dos quatro evangelhos lemos que João e Pedro chamavam Maria de “Mãe”.
Pedro, ajoelhado, pedindo perdão a Maria por ter negado Jesus.

c) Já citei anteriormente que Pedro, após ter negado a Jesus três vezes, foi pedir perdão a “Mãe” Maria.

d) Em nenhum dos quatro evangelhos lemos que somente Jesus e Maria tinham capacidade de visualizar Satanás que estava presente durante todo o processo da crucificação.

e) Em nenhum dos quatro evangelhos lemos que Jesus, enquanto é barbaramente açoitado na região ventral e dorsal pelos romanos, cai ao chão exausto e olha para Maria no meio da multidão. Na seqüência, Jesus, como se Maria estivesse passando para Ele uma força energética, consegue ainda ficar em pé. O guarda romano atônito, exclama: “impossível!”. A mensagem nas entrelinhas foi passada: Maria é a nossa força!
Maria no andar superior, sentindo a presença de Jesus na prisão logo abaixo dela.

f) Em nenhum dos quatro evangelhos lemos que Jesus ficou preso em um compartimento numa prisão subterrânea e nem que Maria tinha poderes sobrenaturais. Lembram-se da cena? Maria se dirige a um local específico do prédio e se deita no chão com a cabeça encostada no chão, porque sentiu que era exatamente naquele ponto no andar inferior que Jesus estava preso. Então, a câmara passa por dentro do chão e mostra Jesus pendurado pelas argolas e olhando para cima em direção ao teto, exatamente em direção a Maria. A mensagem nas entrelinhas foi passada: Maria tem poderes paranormais!

g) Em nenhum dos quatro evangelhos lemos que Jesus, enquanto caminhava em direção ao Calvário e foi lhe dada a cruz para carregar, orou a Deus Pai, assim: “Sou teu servo, Pai. Teu servo, filho da tua serva”. A mensagem nas entrelinhas mais uma vez é passada: Jesus honra a Sua mãe Maria!
Maria socorrendo Jesus: “Estou aqui”.

h) Em nenhum dos quatro evangelhos lemos que Jesus, enquanto tombou no chão carregando a cruz, Maria saiu correndo ao Seu encontro, abraçou-O e disse: “Estou aqui” (enquanto isso temos um flashback de uma cena de quando Jesus era criança e caiu ao chão e Maria correu em Sua direção para socorrê-lO e abraçando-O, disse: “Estou aqui”). Na seqüência, Jesus responde: “Vê, mãe, eu renovo todas as coisas”, e consegue buscar forças em Maria para continuar carregando a cruz. Mais uma vez a mensagem nas entrelinhas é: Maria é o socorro bem presente em toda a vida de Jesus!

i) Em nenhum dos quatro evangelhos lemos que, enquanto Jesus estava sendo crucificado, Maria beijou Seus pés ensangüentados e disse ao moribundo Jesus: “Carne da minha carne, coração do meu coração. Meu filho, deixa-me morrer contigo”. Novamente, a mensagem nas entrelinhas é: Maria está disposta a ser crucificada com Jesus.

Poderia citar mais algumas cenas cujas ênfases foram marianas, porém, acredito que basta de mariolatria.

Um filme anti-semita, sim senhor!

Temos, porém, de ser honestos na nossa análise e devemos reconhecer que os líderes judeus do Sinédrio, na casa de Caifás, verdadeiramente agrediram o Senhor Jesus: “Responderam eles: É réu de morte. Então, uns cuspiram-lhe no rosto e lhe davam muros, e outros o esbofeteavam, dizendo: Profetiza-nos, ó Cristo, quem é que te bateu!” (Mateus 26.66-68). Bem, mas o que lemos no livro de Emmerick e assistimos no filme de Mel Gibson foi um anti-semitismo aberto e descarado.

Antes de analisarmos algumas cenas anti-semitas, é mister pontuarmos que os escritos da freira Anna Katharina Emmerick são bastante antiisraelitas. Emmerick jorra dos seus escritos profundo ódio pelo povo de Israel: “a fúria dos inimigos de Jesus”; o sentimento do povo era de “ódio e fúria” contra Jesus; Jesus “foi levado à Corte de Caifás, entre vaias, gritos e golpes profusos aplicados pela multidão enfurecida”; “os malvados Judeus”; “Os inimigos maliciosos de nosso Senhor”; “os cruéis Judeus” (pp.80, 94, 99, 113 e 163), entre outros adjetivos depreciativos para com o povo judeu.

Só para não deixar nenhum resquício de dúvida, como essa autora tinha um sentimento amargo para com o povo judeu, leia a próxima frase: “uma multidão de infames – a escória de gente – rodeou Jesus como um enxame de vespas enfurecidas e começaram a inundá-lo de todo insulto imaginável” (p.107).

Analisemos agora apenas duas cenas do filme “A Paixão de Cristo” que apelaram para odiarmos os judeus:

a) Em nenhum dos quatro evangelhos lemos que a multidão tentava linchar Jesus quando o mesmo passava pelas ruas e que algumas vezes os furiosos soldados romanos tinham de conter os atos violentos dos judeus. Apesar de, na película cinematográfica, Jesus ter levado a cruz em boa parte do percurso para o Calvário acompanhado de insultos e golpes extremamente violentos proferidos pelos soldados romanos e pela multidão dos judeus, não é isso que a Bíblia relata. Muito pelo contrário, a Escritura diz: “Seguia-o numerosa multidão de povo, e também mulheres que batiam no peito e o lamentavam. Porém Jesus, voltando-se para elas, disse: Filhas de Jerusalém, não choreis por mim; chorai, antes, por vós mesmas e por vossos filhos!” (Lucas 23.27-28). A Bíblia não relata nenhum motim enquanto Jesus caminhava para o Calvário e muito menos se sofreu qualquer outra agressão física durante o trajeto. Aparentemente, apesar de ter sido surrado no pretório, podia facilmente falar com as pessoas ao Seu redor.
O cireneu protesta, mas o romano grita: “Vamos, judeu!”

b) Em nenhum dos quatro evangelhos lemos que Jesus levou a sua cruz por boa parte do caminho. O texto bíblico relata que, logo após sair do pretório, quem passou a carregar a cruz foi Simão, um cireneu. Se Jesus chegou a carregar a cruz em algum momento, foi apenas durante alguns passos iniciais. “Ao saírem, encontraram um cireneu, chamado Simão, a quem obrigaram a carregar-lhe a cruz” (Mateus 27.32). Na película, Simão passou a carregar a cruz juntamente com Jesus. É claro que isso não é verdade. O texto bíblico nos ensina que Jesus andou na frente e Simão, que ia logo atrás dEle, carregava a cruz sozinho (Lucas 23.26). Na seqüência cinematográfica, Jesus, fisicamente exausto, cai no chão e então presenciamos talvez o mais forte ato anti-semita do filme “A Paixão de Cristo”: alguns judeus chutam Jesus, algumas mulheres judias sentem pena dEle, os brutamontes soldados romanos tentam afastar a multidão e um deles comenta: “Povo impossível!”. Na seqüência, Simão protesta que não vai mais carregar a cruz se não pararem de torturar Jesus. Então, um soldado romano grita para Simão: “Vamos, judeu!”, e as chibatadas continuam. Entenderam a mensagem nas entrelinhas? O povo judeu é impossível e só atende através de chibatadas.

A propósito, a Bíblia não menciona que Jesus foi espancado no Getsêmani e nem durante qualquer trajeto que realizou. O trajeto de Jesus foi o seguinte: Getsêmani – Casa de Caifás – Pilatos, na Fortaleza Antônia – Palácio de Herodes – Pilatos, na Fortaleza Antônia – Calvário. Na “Paixão de Cristo” de Mel Gibson, Jesus levou bofetadas, chicotadas, cuspidas, solavancos e pontapés durante todo esse percurso. A Bíblia não menciona que Jesus tenha caído uma só vez no trajeto para o Calvário, já na Paixão de Mel Gibson, Jesus caiu seis vezes.

A quem interessa tamanha violência? A dois grupos de pessoas: primeiro, aos sensacionalistas que querem mostrar o tanto que Jesus sofreu. Segundo, aos que acreditam em penitência como uma forma de pagamento de seus próprios pecados ou como forma de pagar por uma graça alcançada.

Uma pergunta bobinha, mas que não quer se calar

“Quem matou Jesus?”, foi a pergunta feita repetitivamente durante a exibição de “A Paixão de Cristo” nos cinemas. Essa é uma pergunta que pode ser respondida de forma histórica ou espiritual e a resposta é sempre a mesma:

a) Historicamente, quem matou Jesus? Resposta: Os judeus tanto quanto os gentios. A Bíblia de Estudo de Genebra responde: “Os crentes entenderam corretamente que tanto judeus, como gentios eram responsáveis pela crucificação de Jesus. Estes eram Herodes Antipas, que era o filho de Herodes, o Grande, e tetrarca (isto é, autoridade subordinada aos romanos) da Galiléia e Peréia (Lucas 3.1; 23.6-7) e Pôncio Pilatos, que foi procurador romano (governador) [...] de 26 a 36 d.C. (Lucas 3.1; 23.1-24). Os principais sacerdotes e anciãos persuadiram o povo a rejeitar Jesus e pedir por Barrabás (Mateus 27.20-26)”.(14)

O apóstolo Pedro e a igreja oraram: “porque verdadeiramente se ajuntaram nesta cidade contra o teu santo Servo Jesus, ao qual ungiste, Herodes e Pôncio Pilatos, com gentios e gente de Israel” (Atos 4.27).

b) Espiritualmente, quem matou Jesus? Resposta: Os judeus tanto quanto os gentios. Na cruz, Jesus levou sobre si os pecados de todos (tanto os judeus como os gentios). Há inúmeros relatos bíblicos sobre a morte de Jesus na cruz, pois essa foi a razão principal de Sua vinda à Terra. Em pelo menos três vezes, Jesus sentenciou claramente aos Seus discípulos que seria morto (Marcos 8.31; 9.31; 10.33-34).

Jesus nasceu para morrer. Na cruz, Jesus se fez o maior dos criminosos, sem nunca ter pecado. Na cruz, Jesus levou sobre si todos os pecados dos judeus e dos gentios. “Que se conclui? Temos nós qualquer vantagem? Não, de forma nenhuma; pois já temos demonstrado que todos, tanto judeus como gregos, estão debaixo do pecado; como está escrito: Não há um justo, nem um sequer” (Romanos 3.9-10). “Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Romanos 3.23). Jesus “foi entregue por causa das nossas transgressões e ressuscitou por causa da nossa justificação” (Romanos 4.25). “Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores” (Romanos 5.8). “E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou” (2 Coríntios 5.15).

Irmãos, qualquer outra resposta a essa pergunta é puro bairrismo, racismo, facção e desconhecimento histórico e espiritual.

As doutrinas em que Mel Gibson acredita

Um trecho de um artigo intitulado “O Filme de Mel Gibson – A Paixão de Cristo”, publicado pela Way of Life Literature, do Serviço de Informação da Igreja Batista Fundamentalista dos EUA e Canadá, nos esclarece que esse é um filme católico romano:

Mel Gibson pertence a um grupo católico tradicional que realiza a missa em latim, priva de ingerir carnes nas sextas-feiras, foge do ecumenismo e pratica outras coisas que foram abolidas no Concílio Vaticano II durante a década de 60. Gibson construiu a sua própria capela, chamada Família Santa, próxima a sua casa na Califórnia. Durante a filmagem, Gibson freqüentou as missas católicas todas as manhãs com o desejo errado de “estar puro”.

O roteiro foi traduzido para o aramaico e o latim pelo padre jesuíta William Fulco.

Qual é o evangelho que Gibson está tentando pregar durante o filme? É o evangelho católico dos sacramentos. Quando perguntado por um entrevistador protestante se alguém pode ser salvo fora da igreja católica romana, Gibson respondeu: “Não há salvação para aqueles fora da igreja” (Peter Boyer, “The Jesus War”, The New Yorker, 15 de setembro de 2003). Esse era o ensinamento oficial de Roma antes do Vaticano II.
Mel Gibson (à direita), dirigindo o ator Jim Caviezel.

De acordo com o romanismo, Jesus Cristo morreu na cruz, adquiriu a redenção e então entregou essa redenção para a Igreja Católica distribuí-la como pedaços de alimentos para os homens via os sete sacramentos. O homem não pode receber a salvação eterna diretamente de Cristo pela fé; ele tem que aproximar-se de Cristo através da Igreja Católica, via batismo, confirmação, missa, confissão para um padre católico, etc. A Igreja Católica ensina que o sacrifício de Jesus na cruz não foi de uma vez por todas suficiente, mas tem de ser perpetuado na missa, a qual é chamada de um sacrifício sem sangue. Considere esta afirmação do Concílio do Vaticano II: “Portanto, a Missa, a Santa Ceia, é ao mesmo tempo e inseparavelmente: um sacrifício no qual o sacrifício da cruz é perpetuado... Pois nele, Cristo perpetua de uma maneira sem sangue o sacrifício oferecido na cruz, oferecendo a si mesmo ao Pai pela salvação do mundo através do ministério dos padres” (Documentos do Vaticano II, “The Constitution on the Sacred Liturgy, Instruction on the Worship of the Eucharistic Mystery”, Introdução, C 1,2 p.108).(15)

Mel Gibson finalmente saiu do armário do anti-semitismo

Enquanto a película estava em evidência, Mel Gibson foi acusado de ser anti-semita e jurou que não era, mas pisou na bola quando foi pego dirigindo em excesso de velocidade em julho de 2006. Leia trecho do seguinte artigo publicado na revista Veja:

Alcoólatra supostamente redimido há vinte anos, em julho o ator e diretor enfiou o pé na jaca, foi parado pela polícia por excesso de velocidade e, daí, saiu do armário do anti-semitismo. Olhando para um policial de sobrenome judaico, detonou: “Os judeus são culpados por todas as guerras do mundo”. No dia seguinte, contrito, pediu profusas desculpas, pôs a culpa no José (Cuervo, o da tequila) e internou-se numa clínica.(16)

Conclusão: Desperta pastor!

Muitos foram os pastores que se emocionaram e apoiaram a película de Mel Gibson, de forma parcial ou total. Alguns deles são meus amigos e até meus pacientes. Gostaria muito de fazer a cada um deles a seguinte pergunta: o que fariam comigo e o que diriam de mim se durante duas horas e quarenta minutos eu pregasse na igreja deles e ensinasse, durante esse período, cerca de 50 heresias? Posso até imaginar algumas respostas. Pois bem, por que não agiram assim em respeito ao filme “A Paixão de Cristo”?

Irmãos, apoiar esse filme não apenas foi fazer um gol contra, foi fazer parceria com o catolicismo, com Anna Katharina Emmerick, com a mariolatria e com Adolf Hitler. Irmãos, essa é uma heresia cinematográfica assim como foram “Jesus Cristo – Superstar” (1973), “A Última Tentação de Cristo” (1988) e como é “O Código Da Vinci” (2006). Oro ardentemente para que Deus nos livre de termos algum pastor se emocionando e apoiando “O Código Da Vinci”.

“Não é boa a vossa jactância. Não sabeis que um pouco de fermento leveda a massa toda?” (1 Coríntios 5.6). “Um pouco de fermento leveda toda a massa” (Gálatas 5.9). “E não sejais cúmplices nas obras infrutíferas das trevas; antes, porém, reprovai-as” (Efésios 5.11). Que seja sempre assim, amém! (Dr. Samuel Fernandes Magalhães Costa - http://www.chamada.com.br)

Bibliografia:

(1) Artigo: “Papal Praise for ‘The Passion’. ‘It is as it was’, John Paul II Says”. Zenit News Agency – The World Seen From Rome. 18 de dezembro de 2003. Código: ZE03121827. http://www.zenit.org/english/visualizza.phtml?sid=46445.

(2) Artigo: “Mel Gibson grants Billy Graham advance look at ‘Passion”’. Florida Baptist Witness. http://www.floridabaptistwitness.com/1987.article.print.

(3) Artigo: “Mel Gibson’s Film ‘The Passion of Christ”’, by David Cloud. Way of Life Literature’s Fundamental Baptist Information Service. Port Huron, MI. Atualizado no dia 29 de março de 2005. http://www.wayoflife.org/fbns/melgibson-thepassionofthechrist/melgibsons-film.html.

(4) Emmerick, Anna Katharina, A Dolorosa Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo. Axcel Books do Brasil Editora Ltda. Rio de Janeiro, RJ. 2004.

(5) Tese de Doutoramento do professor Orlando Fedeli, aprovada na Universidade de São Paulo em 1988, sobre os “Elementos Esotéricos e Cabalísticos nas Visões de Anna Katharina Emmerick”, publicada no site Montfort Associação Cultural. http://www.montfort.org.br/cadernos/emmerick.html.

(6) Emmerick, Anna Katharina, A Dolorosa Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo. Página 07.

(7) Tese de Doutoramento do professor Orlando Fedeli, http://www.montfort.org.br/cadernos/emmerick.html.

(8) Emmerick, Anna Katharina, A Dolorosa Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo. Página 13.

(9) Tese de Doutoramento do professor Orlando Fedeli, http://www.montfort.org.br/cadernos/emmerick.html.

(10) Artigo: “Visions’ Behind The Passion”, by Joe Nickell. Skeptical Inquirer – The Magazine For Science And Reason. Amherst, NY, volume 28, número 03, maio/junho de 2004, página 11.

(11) Tese de Doutoramento do professor Orlando Fedeli, http://www.montfort.org.br/cadernos/emmerick.html.

(12) Artigo: “Pope’s Piks Stir Controversy”. CBS News. Cidade do Vaticano, 3 de outubro de 2004. http://www.cbsnews.com/stories/2004/08/14/world/printable636033.shtml.

(13) Id.

(14) A Bíblia de Estudo de Genebra. Editora Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, SP, 1999. Nota de rodapé de Atos 4.27, página 1278.

(15) Artigo: “Mel Gibson’s Film ‘The Passion of Christ”’, por David Cloud. http://www.wayoflife.org/fbns/melgibson-thepassionofthechrist/melgibsons-film.html.

(16) Artigo: “Diretor perde a direção”. Revista Veja. Editora Abril, São Paulo, SP, edição 1989 – ano 39, número 52, 30 de dezembro de 2006, página 103.

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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

SETE ERROS MINISTERIAIS Preletor: Rick Warren

O que pode levar um ministério a parar no tempo

Muitos ministérios começam com força e crescem espantosamente. No entanto, após o crescimento inicial, patinam. Tenho ouvido isso centenas de vezes da boca de pastores ao longo dos anos. Deus não quer que nossos ministérios fiquem estagnados. Para nos ajudar a ser ministros bem-sucedidos, Deus nos dá exemplos de erros a serem evitados, os quais Satanás está interessado em usar para impedir que nossos ministérios sejam aquilo que Deus quer que sejam.

1. PARE DE CRESCER

Todo aquele que se mostra resistente a uma nova forma de fazer as coisas, defendendo o status quo ou se opondo à mudança que Deus deseja que aconteça, está perto de perder seu posto de liderança.

A chave para vencer as ciladas da liderança é continuar crescendo. Continue desenvolvendo suas habilidades, seu caráter, sua perspectiva, sua visão, seu coração para Deus e sua dependência dEle. Não pare de aprender. Leia livros e revistas, leia e releia a Bíblia, relacione-se com outros cristãos, ouça fitas e participe de congressos.

2. PARE DE SE IMPORTAR

O líder que pára de ter paixão pelo ministério não irá longe. Esta é uma das armadilhas do ministério: há pastores que seguem servindo ao Senhor porque sabem que isto é o certo, mas seu coração não está mais no ministério. Não é assim que se serve a Deus.

Se você caiu nessa cilada, há esperança. Do mesmo modo como se restaura o amor no casamento, você deve fazer as coisas que fazia no princípio. Em outras palavras, comece a agir do modo como agia quando estava no primeiro amor. Mesmo que não se sinta mais apaixonado, aja de modo apaixonado. É mais fácil agir para sentir do que sentir para agir. Se você age amando, aqueles sentimentos voltarão. Faça, então, as coisas que originariamente lhe traziam alegria no ministério.

3. PARE DE OUVIR

Aprenda a ouvir e a ser sensível aos outros. Estimule as pessoas às quais serve no ministério a conversar com você. Peça-lhes para contar seus problemas, suas dificuldades, seus medos, suas aspirações, seus sonhos e suas mágoas. Seja aberto às sugestões e às críticas construtivas e busque outras perspectivas.

4. PERCA O FOCO

Muitas coisas podem distrair você do ministério. Problemas de ordem pessoal ou de saúde podem distrair você. Disputas de interesse podem distrair você. Coisas que você acha que são divertidas, boas e maravilhosas podem distrair você. Satanás não se preocupa se você não está pecando quando está distraído porque, quando você está distraído, você não está fazendo o que Deus quer que faça.

Deus quer que você mantenha o fogo. Nunca esqueça sua missão. Diz a Bíblia que “ninguém que lança mão do arado e olha para trás é apto para o reino de Deus” (Lc 9.62). Não perca o foco.

5. FIQUE SATISFEITO

A auto-satisfação é inimiga do bom líder. Se Deus lhe diz para ir, fique firme. Jamais pare de depender do Senhor. Pare de enrolar. Corra riscos na fé. Abra a embalagem. Tente algo que não pode ser explicado pelo poder da carne. Diga a si mesmo: “O que pretendo fazer em meu ministério e que poderá falhar a menos que o poder de Deus me socorra”? A menos que Deus seja sua bóia de segurança, você não está vivendo realmente pela fé. Dependa do Senhor.

6. TORNE-SE ARROGANTE

Tenho visto acontecer demais. Quando um líder se torna arrogante, sua liderança sucumbe. Quando você acha que tudo depende de você e que não depende da ajuda do Senhor em seu ministério porque consegue manejar tudo, fique alerta.

7. FALHE EM DELEGAR

Quando um ministério patina, Deus está lhe dizendo que alcançou o limite do poder que lhe deu para fazer sozinho. Você precisa ir do fazer ao delegar.

Envolva outras pessoas em seu ministério. Torne-se um líder de ministros. Liderar ministérios é um ministério em si mesmo. D. L. Moody disse o seguinte: “Prefiro pôr dez homens para agir do que agir por dez homens”.

Se você evitar estas sete armadilhas, terá um longo caminho para construir um ministério que perdure.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

A Origem do Carnaval

O Carnaval, essa festa que arrebata multidões para as ruas, promove desfiles suntuosos, comilança, excessos em geral e também muita violência, liberalidade sexual etc. Ao estudarmos a origem do Carnaval, vemos que ele foi uma festa instituída para que as pessoas pudessem se esbaldar com comidas e festa antes que chegasse o momento de consagração e jejum que precede a Páscoa, a Quaresma.


Veja o que a The Grolier Multimedia Encyclopedia, 1997 nos diz a respeito:


"O Carnaval é uma celebração que combina desfiles, enfeites, festas folclóricas e comilança que é comumente mantido nos países católicos durante a semana que precede a Quaresma. Carnaval, provavelmente vem da palavra latina "carnelevarium" (Eliminação da carne), tipicamente começa cedo no ano novo, geralmente no Epifânio, 6 de Janeiro, e termina em Fevereiro com a Mardi Gras na terça-feira da penitência (Shrove Tuesday)." (The Grolier Multimedia Encyclopedia, 1997. Traduzido por Irlan de Alvarenga Cidade)



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Em contra partida vemos que isso era apenas um pretexto para que os romanos e gregos continuassem com suas comemorações pagãs, apenas com outro nome, já que a Igreja Católica era quem ditava as ordens na época e não era nada ortodoxo se manter uma comemoração pagã em meio a um mundo que se dizia Cristão.

"Provavelmente originário dos "Ritos da Fertilidade da Primavera Pagã", o primeiro carnaval que se tem origem foi na Festa de Osiris no Egito, o evento que marca o recuo das águas do Nilo. Os Carnavais alcançaram o pico de distúrbio, desordem, excesso, orgia e desperdício, junto com a Bacchanalia Romana e a Saturnalia. Durante a Idade Média a Igreja tentou controlar as comemorações. Papas algumas vezes serviam de patronos, então os piores excessos eram gradualmente eliminados e o carnaval era assimilado como o último festival antes da ascensão da Quaresma. A tradição do Carnaval ainda é comemorada na Bélgica, Itália, França e Alemanha. No hemisfério Ocidental, o principal carnaval acontece no Rio de Janeiro, Brasil (desde 1840) e a Mardi Gras em New Orleans, E.U.A. (dede 1857). Pré-Cristãos medievais e Carnavais modernos tem um papel temático importante. Eles celebram a morte do inverno e a celebração do renascimento da natureza, ultimamente reunimos o individual ao espiritual e aos códigos sociais da cultura. Ritos antigos de fertilidade, com eles sacrifícios aos deuses, exemplificam esse encontro, assim como fazem os jogos penitenciais Cristãos. Por outro lado, o carnaval permite paródias, e separação temporária de constrangimentos sociais e religiosos. Por exemplo, escravos são iguais aos seus mestres durante a Saturnália Romana; a festa medieval dos idiotas inclui uma missa blasfemiosa; e durante o carnaval fantasias sexuais e tabus sociais são, algumas vezes, temporariamente suspensos." (The Grolier Multimedia Encyclopedia, 1997. Traduzido por Irlan de Alvarenga Cidade)


A Enciclopédia Grolier exemplifica muito bem o que é, na verdade, o carnaval. Uma festa pagã que os católicos tentaram mascarar para parecer com uma festa cristã, assim como fizeram com o Natal. Os romanos adoravam comemorar com orgias, bebedices e glutonaria. A Bacchalia era a festa em homenagem a Baco, deus do vinho e da orgia, na Grécia, havia um deus muitíssimo semelhante a Baco, seu nome era Dionísio, da Mitologia Grega Dionísio era o deus do vinho e das orgias. Veja o que The Grolier Multimedia Encyclopedia, 1997 diz a respeito da Bacchanalia, ou Bacanal, Baco e Dionísio e sobre o Festival Dionisiano:

"O Bacanal ou Bacchanalia era o Festival romano que celebrava os três dias de cada ano em honra a Baco, deus do vinho. Bebedices e orgias sexuais e outros excessos caracterizavam essa comemoração, o que ocasionou sua proibição em 186 dC." (The Grolier Multimedia Encyclopedia, 1997. Traduzido por Irlan de Alvarenga Cidade)


Essa descrição da Bacchanalia encaixa como uma luva em Carnaval

"Da Mitologia Romana, Baco era o Deus do vinho e da orgia. O filho de Semele e Júpiter, Baco era conhecido pelos gregos como Dionísio. Sua esposa era Ariadine."



"Dionísio era o antigo deus grego da fertilidade, danças ritualísticas e misticismo. Ele também supostamente inventou o vinho e também foi considerado o patrono da poesia, música e do drama. Na lenda Órfica Dionísio era o filho de Zeus e Persephone; em outras lendas, de Zeus e Semele. Entre os 12 deuses do Monte Olimpo ele era retratado como um bonito jovem muitas vezes conduzido numa carruagem puxada por leopardos. Vestido com roupas de festa e segurando na mão uma taça e um bastão. Ele era geralmente acompanhado pela sua querida e atendido por Pan, Satyrs e Maenades. Ariadine, era seu único amor."



"O Festival Dionisiano era muitas vezes orgíaco, adoradores algumas vezes superavam com êxtase e entusiasmo ou fervor religioso. O tema central dessa adoração era chamado Sparagmos: deixar de lado a vida animal, a comida dessa carne, e a bebida desse sangue. Jogos também faziam parte desse festival." (The Grolier Multimedia Encyclopedia, 1997. Traduzido por Irlan de Alvarenga Cidade)


O Festival Dionisiano então, não parece ser a mesma coisa que a Bacchanalia e o Carnaval?


Nós, os Cristãos, não devemos concordar de modo algum com essa comemoração pagã, que na verdade é em homenagem a um falso deus, patrono da orgia, da bebedice e dos excessos, na verdade um demônio. Pense nisso.


| Autor: Irlan de Alvarenga Cidade | Divulgação: estudogospel.com.br |

Carnaval: Vontade da Carne

Carne, no sentido natural da palavra, significa "tecido muscular do homem e dos animais"; mas eu quero falar da carne na visão espiritual. Ela significa vontade para o pecado, e a tentação ao Espírito Santo com as coisas que o mundo oferece para quebrar a retidão do crente em Jesus, pois o Espírito sempre está pronto para a batalha contra a tentação, mas a carne é fraca (Mt 26:41). É aí que se vigia, ora e intercede contra o espírito maligno que rege a carne, e é também onde devemos entrar em Guerra Espiritual, não contra o nosso irmão, mas contra esse mal que está quebrando a homogeneidade do crente com o Senhor (Ef 6:12). Para nos mantermos presos à carne, é preciso que se tenha nascido da carne e do pecado, permanecido no pecado e sempre na carne (Jo 3:6), mas essa vontade carnal não rege a vida daquele que confessa o Nosso Senhor. Por essa confissão e a sua lavagem pelo Sangue do Cordeiro, você quebra a homogênea comunhão da carne com a vontade do mundo e passa então a ficar sempre em linha com a vontade de Jesus e do Espírito Santo sobre a sua vida em todo o tempo.
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Falar da carne (tentação) agora é falar da tentação multiplicada do Carnaval, onde podemos observar sobremaneira a clara e concreta ação dos espíritos malignos regendo a carne. Vemos também claramente sua fraqueza, sendo sacrificada pelo maligno.

Vendo isso, a Igreja do Senhor não pode cruzar os braços, pois nesses quatro dias de aparente domínio do diabo sobre o homem, cegando-o de forma generalizada, é quando nós, como os "Soldados de Jesus", devemos então estar em Guerra Espiritual, em intercessão contra os espíritos malignos que regem o carnaval e em favor daqueles pecadores que estão ali fazendo suas vontades, pois devemos aproveitar a oportunidade para saquearmos o inferno e converter almas escravizadas em almas livres no Nosso Senhor Jesus Cristo (I Co 5:5).

O Nosso Senhor nos vê, nos protege, nos fortifica e nos garante a vitória em todos os lugares e em todo tempo. Por isso podemos agir em oração, em intercessão, pois estamos a serviço do Rei em todo lugar e todo tempo.

O Carnaval é dito como "Paixão do Brasil". De tal jargão nós não tomamos posse para o nosso País, pois a nossa Paixão é por Jesus e pelo Espírito Santo de Deus. O Carnaval é dito como "Festa da Alegria": tão pobre é esse jargão, porque essa alegria é passageira, pois estabelecem apenas alguns dias para a festa do diabo, quanto que nós somos regozijados no nosso Senhor Jesus o ano inteiro, o verdadeiro regozijo, e a liberdade é o Senhor que nos dá e também alivia o peso da nossa cruz, enquanto que aqueles que fazem a vontade da carne têm uma falsa liberdade e aumentam o peso das suas cruzes carregando fantasias nas costas e na alma, haja visto que nós não precisamos nos transfigurar, nos vestir de bicho, transviar com roupas ou nos mascarar para curtirmos a alegria do Senhor.

A adoração a demônios no Carnaval é explícita e perigosa. É onde o diabo está recrutando adeptos para serem seus escravos durante o ano todo; até mesmo aquela "cinzinha" da quarta-feira não os deixa livres, [e a liberdade não ocorre] a não ser pelo arrependimento e o reconhecimento de Jesus como o seu Libertador.

A adoração ao Rei da glória nos liberta para cumprirmos a vontade do Espírito Santo e não a lei do pecado (Rm 7:25), porque, se andarmos segundo a lei natural da carne, fazemos a vontade dela; mas, se repudiamos tal lei, faremos sim a vontade do Espírito Santo de Deus.

O verdadeiro crente no Senhor Jesus não assiste à festa da carne pela TV, porque entende que essa maldição pode, através da tela da sua TV, adentrar no seu lar. Porque vós, fostes chamados à liberdade. Mas não useis da liberdade para dar ocasião à carne antes pelo amor servi-vos uns aos outros. Digo, porém: Andei pelo Espírito, e não haveis de cumprir a cobiça da carne (Gl 5:13,16).

A palavra de Deus nos chama para vencermos a concupiscência (desejo exagerado de prazeres da carne). O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar aos pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos, e restauração dá vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos. (Lc 4:18).

| Autor: Lourivaldo Luiz Ribeiro | Divulgação: estudogospel.com.br |

A Religião e a Missão

Como lidamos diariamente com Missões, Deus tem colocado palavras ao meu coração, as quais não posso deixar de transcreve-las. Vinte anos de Missões nos da moral e autoridade para tocar no tema com segurança. Ademais somos Missionários ativos, práticos e estamos em Missão de coragem, Missão de amor, Missão de fé, Missão de verdade.

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Há vozes no Brasil que se acham Autoridades só por que estão nos meios de comunicação ou por que tem uma cópia escrita da Constituição brasileira em suas mãos e usam elas paralelo a Bíblia, fazendo valer a lei, desconhecendo que a Bíblia já vaticinou o desenfreio sexual, a mercantilidade da fé, a maximização da apostasia.

Alguns pensam que são opiniólagos do povo de Deus, como que representam todos os seguimentos evangélicos e que os demais são obrigados a segui-los no twiter, nas postagens das redes sociais, ademais acham que todos devem ouvir-los pela radio ou TV.

Alguns têm inventado coisas extras bíblica para seduzir massas com modismos, unções, determinações proféticas e títulos eclesiásticos do mais alto rango.

Já passou a época que um só homem era Sacerdote, Profeta e Juiz, como no caso de Samuel. São tantos os chamados por Deus, numa área especifica, com tantas novidades, em áreas tão gostosas como Missões, a estes devemos ouvir-los. Faço parte da nova Geração de profetas que não tem medo de condenar essa turma de lideres velhos que deixaram de ser referencia para ser tropeço. Que deixaram de fluir, para interromper, os mais novos.



Mas hoje esta assim: o mesmo homem quer Protestar contra os homossexuais, quer estar em Conferencia de avivamento, quer estar na TV, quer estar no mercado da literatura. Quer ser professor, quer ser seu próprio Diretor da sua própria escola. Quer ter uma Bíblia de Estudo comentada ou anotada por ele mesmo. Quer ser parecido com a graça de Deus que é multifacetica.

Passando o pente mais fino no tema de Missões, vários ministérios estão Exasperados e Desesperados por mais Arrecadações e ao mesmo tempo batalhando contra a homossexualidade. Ditos cujos tem um conhecimento de Missões de laboratório, aquela com camisa de punho branco e com abotoaduras douradas, pois nunca colocaram a mão no arado onde suja e machuca.


Não tem autoridade nenhuma em Missões, pois se metem em umas condições imposta pela religião de tal maneira que não estão enxergando alguns textos ditos por Jesus. Oh, e como convém enxergar, para parar com certos ativismos, secularismos, e para dedicar a verdadeira obra de Misericórdia.

A religião deixa cegas as pessoas, elas simplesmente não querem ver a realidade Missionária. Mateus 25.42 Porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber.


A religião deixa surdos os ouvidos dos tão conhecidos crentes, eles não conseguem mais ouvir os clamores da terra, ou simplesmente mudam de canal, para não ser exortado afim de que haja arrependimento e cura. Lamentações de Jeremias menciona uma triste verdade: Todo o seu povo se lamenta enquanto vai à busca de pão; e, para sobreviverem, trocam tesouros por comida... Vocês não se comovem, todos vocês que passam por aqui? (Lamentações 1.10, 11)

Precisamos rever uma estória bíblica: Descia um homem de Jerusalém para Jericó, e caiu nas mãos dos salteadores, os quais o despojaram, e espancando-o, se retiraram, deixando-o meio morto. E, ocasionalmente descia pelo mesmo caminho certo sacerdote; e, vendo-o, passou de largo. E de igual modo também um levita, chegando àquele lugar, e, vendo-o, passou de largo. (Lucas 10.30-32) A religião faz as pessoas passar de largo até de uma amizade missionária.


Tenho uma palavra de Jesus para ti pastor que não tem tempo de responder correios eletrônicos quando o assunto é Missão. Faço uma paráfrase com aquela igreja da Ásia, de Éfeso para ser mais preciso: Tenho contra ti pastor, que há deixado teu primeiro amor. Teu amor e tua paixão são outras motivações. Teus dedos hão tocados tantas teclas de Smartphone, Android, e-pad, do Notebook e as velhas teclas do PC, para cuidar apenas de assuntos pessoais.

Melhor ficar assim mesmo, pois se um pastor assim inventar de escrever artigos missionários, de ser colunista social e de querer falar de Missões sem condições humanas e divinas de misericórdia, de clemência, de amor, de compaixão, só estaria multiplicando palavras vazias, ocas, sem sentido.


A religião cria obedientes ao sistema e pessoas com medo de semear amor. A religião monopoliza as ofertas de Missões. A religião usa o mesmo texto da Bíblia, que os verdadeiros Mestres da palavra, para obrigar os crentes a dar suas ofertas onde se alimentam, para que haja alimento em minha casa, alias mais alimento. É tanto alimento que tem varias contas bancarias abertas, cofres, dólares, euros e até bolsa de valores. É uma acumulação de tesouro incrível, deveria voltar Fernando Collor de Melo e confiscar novamente todos esses depósitos de reserva, para fazê-la trabalhar no vermelho, mas não no vermelho do saldo negativo, mas no vermelho do sangue do cordeiro de Deus.

Penso que uma grande igreja deveria ser administrada por um pastor e as economias desta mesma igreja grande deveriam ser administradas nas mãos de Contadores-Auditores, pois um pastor que se mete a administrar o financeiro, não faz bem, nem um nem o outro. As pregações ficam com gosto de dinheiro e o dinheiro fica com gosto de espírito.


A religião esta mamando em tetas institucionais ou esta na mamata. A religião não coloca a mão no coração, mas sim no bolso. A religião não esta colocando a mão no índice da Bíblia, mas no índice das cotações.

Se você é partidário de Missões corretas e concretas, não deixe a religião te esfriar e apagar o teu desejo por Missões. Queremos convidar-te a nos escrever, queremos motivar através de mensagens e e-mails a que faça Missão com a gente, se não fazermos Missão agora, quando?


Autor: Pr Teófilo Karkle
Via: www.estudogospel.com.br


Pr Teófilo Karkle, é Pastor e Missionário no Chile desde 1991.
Também exerce seu Ministerio como Escritor, Radialista, Conferencias Internacional e Professor de Teologia.

Mulheres do Caminho

Mulheres do Caminho

O ministério feminino de intercessão da Portas AbertasFora do Brasil, este ministério é chamado de Women to Women. No Brasil, é chamado de Mulheres do Caminho e existe há dois anos para mobilizar as brasileiras em favor das cristãs perseguidas.

O nome foi escolhido a partir do livro bíblico de Atos, em que Jesus é citado como ‘O Caminho’. Logo, se refere a mulheres que servem a Cristo, o único Caminho, e que também servem umas às outras.


O despertar da necessidade de trabalhar com as mulheres da Igreja Perseguida surgiu no final da década de 1970. Nessa época, o principal foco de operações da Portas Abertas era a Europa Oriental. Em suas viagens para a Romênia, Ben Compajen¹ levava sua esposa, Didi, algumas vezes consigo. Enquanto Ben se reunia com os homens, Didi passava algum tempo com as mulheres, na cozinha. Foi então que Didi Coman passou a conhecer e a perceber as necessidades daquelas mulheres, que enfrentavam grandes períodos de solidão.


Durante a década de 1980, Anneke Companjen, esposa do presidente emérito da Portas Abertas Internacional, recebeu a triste notícia que uma irmã vietnamita havia cometido suicídio enquanto seu marido estava preso. E esse foi um momento decisivo para que a direção da Portas Abertas se conscientizasse da necessidade de um ministério que cuidasse das mulheres da Igreja Perseguida.


Desde então, muitas mulheres em todo o mundo têm sido ajudadas com treinamentos, aconselhamentos, aulas de higiene e beleza, cursos profissionalizantes de capacitação e sustento financeiro. Muitas vezes, quando os maridos morrem ou são presos por sua ligação com o cristianismo, as mulheres assumem a liderança da igreja e da família. Nessas horas, elas precisam de muito apoio e direcionamento.


Aqui no Brasil, o objetivo do ministério Mulheres do Caminho é unir as mulheres brasileiras para orar por nossas irmãs que são perseguidas. Isso é feito por meio de encontros, visitas à igrejas e reuniões de oração.


¹ Irmão do presidente emérito da Portas Abertas Internacional, Johan Companjen.

Perseguição X liberdade religiosa

Duas fontes atuais nos ajudam a definir o que é a perseguição – As Convenções da ONU (Organização das Nações Unidas), e a própria Bíblia Sagrada.

De acordo com o Artigo 18 da Declaração Universal de Direitos Humanos, de 1948: “Toda pessoa tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observância, isolada ou coletivamente, em público ou em particular”.

O Pacto Internacional sobre os Direitos Civis e Políticos, de 1966, expandiu esse Artigo:

1. Toda pessoa terá direito à liberdade de pensamento, de consciência e de religião. Esse direito implicará a liberdade de ter ou adotar uma religião ou crença de sua escolha e a liberdade de professar sua religião ou crença, individual ou coletivamente, tanto pública como privadamente, por meio do culto, da celebração de ritos, de práticas e do ensino.

2. Ninguém poderá ser submetido a medidas coercitivas que possam restringir sua liberdade de ter ou de adotar uma religião ou crença de sua escolha.

3. A liberdade de manifestar a própria religião ou crença estará sujeita apenas às limitações previstas em lei e que se façam necessárias para proteger a segurança, a ordem, a saúde ou a moral públicas ou os direitos e as liberdades das demais pessoas.

4. Os estados-partes no presente Pacto comprometem-se a respeitar a liberdade dos pais - e, quando for o caso, dos tutores legais - de assegurar aos filhos a educação religiosa e moral que esteja de acordo com suas próprias convicções.

Pode-se dizer então, que o individuo é perseguido se for privado de qualquer dos elementos fundamentais da liberdade religiosa.

Segundo o fundador da Portas Abertas, Irmão André, “perseguição não se refere a casos individuais, mas sim, quando um sistema, político ou religioso, tira a liberdade de um cristão ou o acesso à Bíblia, restringe ou proíbe o evangelismo de jovens e crianças, atividades da igreja e de missões.

Para o Irmão André, não é legítimo usar o termo perseguição para descrever uma tragédia individual que ocorre numa sociedade que concede liberdade religiosa. É um termo que deve ser reservado para comunidades inteiras que enfrentam campanhas organizadas de repressão e discriminação, como ocorreu no estado de Orissa, na Índia, em 2008.

Perseguição segundo a Bíblia

Além do apóstolo Paulo, os cristãos do Novo Testamento enfrentaram cinco fontes de perseguição:

Governantes (Atos 12.2)
Sacerdotes (Mateus 26.3,4; Atos 2.36; João 18.31; Atos 7.54-59)
Mercadores (Atos 16 e 19)
Agitadores (Atos 17)
Família (Mateus 10.35,36)

Enfim, a Bíblia afirma: “De fato, todos os que desejam viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos” (2 Timóteo 3.12).

Para grande parte dos cidadãos do mundo ocidental, cristãos ou não, o tema “perseguição religiosa” pode soar estranho. Uma das explicações talvez seja o fato de que a maioria dos países deste lado do globo vive em plena democracia e por isso, em geral, as pessoas estão acostumadas a ter seus direitos garantidos por lei. No entanto, essa ideia de que a liberdade e o acesso a direitos fundamentais estão consolidados para a maior parte da população mundial neste século 21 tem se mostrado uma ilusão.

Os países que apresentam elevados índices de restrições à religião não são maioria – 64, no total –, porém abrigam a maior parte da população mundial.

Países como China, Índia, Irã, Iraque, Afeganistão, entre outros, costumam ocupar as manchetes por diferentes motivos, mas raramente são vinculados pela mídia secular à perseguição, muitas vezes implacável, que impõem aos adeptos da fé cristã. Admitir e conhecer a realidade da perseguição é o primeiro passo para que a Igreja se posicione ao lado daqueles membros do Corpo que sofrem por seguir a Cristo e para que passe a agir em favor deles.

Se quiser saber mais detalhes sobre a perseguição nos dias de hoje, leia o livro A fé que persevera – Guia essencial sobre a perseguição à Igreja, de Ronald Boyd-MacMillan, publicado pela Portas Abertas.

No livro, Ronald Boyd-MacMillan afirma: “[Há] dois elementos centrais que nos levam além do Artigo 18. Primeiro, nas palavras de um pregador palestino ‘Isso não diz respeito a nós’. A perseguição diz respeito a Cristo, e a trindade do mal (carne, mundo e diabo) está tentando chegar até Cristo por meio de nós. Não somos nós, estritamente falando, o objeto da perseguição. Nós somos as vítimas dela. Segundo, a perseguição é universal. Essa trindade do mal está perseguindo Cristo, o nosso novo Senhor, estejamos definhando num campo de trabalhos forçados ou deitados no convés de um iate. Bastante simples: se levamos conosco a nossa nova identidade de Cristo, seremos perseguidos”.



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