quinta-feira, 30 de junho de 2011

Entenda o Sudão

 
O Sudão é um país devastado pela guerra civil  

SUDÃO (35º) - O Sudão é geograficamente o maior país do continente africano, o décimo maior do mundo e faz fronteira com países como Egito, Eritreia, Etiópia, Líbia, entre outros. Por volta do século VII D.C os árabes muçulmanos chegaram à região então conhecida como Núbia e ali se estabeleceram, acirrando dessa forma, uma disputa política e religiosa com os cristãos núbios que ali habitavam. Já no século XIX a Núbia foi dominada pelo império otomano e posteriormente pelos britânicos.

Devido às dimensões geográficas do Sudão, os britânicos resolveram dividi-lo em duas áreas de influência para facilitar seu domínio militar. No norte incentivaram o islamismo e a língua árabe, e ao sul o cristianismo e a língua inglesa. Após se libertarem do julgo colonial dos britânicos, os sudaneses passaram por duas longas e sangrentas guerras civis. É no sul que estão as terras mais férteis ao plantio já que esta região é banhada pelo rio Nilo, e 65% das reservas de petróleo estão ali, essa guerra foi travada entre grupos radicais muçulmanos e o SPLA (Exercito de Libertação do Povo do Sudão do Sul) grupo radical cristão que defendia a separação territorial e política do país, muitos jovens perderam suas vidas durante os mais de 30 anos de guerra civil.

Somente em 2005 seria assinado um tratado de paz entre o norte e o sul do país. Após um referendo realizado em janeiro de 2011, ficou decidida a divisão do país em Sudão do Sul e Sudão do Norte. Mas se o sul é rico em reservas de petróleo e recursos naturais, é no norte que se encontram todas as refinarias de petróleo e as principais indústrias do país, isso torna uma região economicamente dependente da outra, este é um dos fatores que pesam contra a divisão e pode contribuir para outra guerra civil.

A Igreja sudanesa tenta sobreviver nesse contexto de conflitos étnicos, políticos e religiosos. Oremos para que a provável divisão do país se dê de forma pacifica e que haja acordos bilaterais que favoreçam tanto o sul quanto o norte e para que a Igreja de Cristo possa resplandecer o amor de Deus em meio a tanto ódio.

Marcelo Peixoto- Historiador




Fonte: Portas Abertas
                                                                                   

Casal sofre perseguição por se converter a Cristo

                                                                                                                                                                                                                                                                                                             
 
Igreja Episcopal em Cartum  

SUDÃO (35º) - Em Cartum, casal cristão, com um recém-nascido, disse que vive sob ataques após se converter do islamismo ao cristianismo.

Omar Hassan e Amouna Ahmadi, ambos de 27 anos, disseram que fugiram de Nyala, a 120 km a sudoeste de El Fashir, para Cartum, em junho de 2010, mas homens armados com facas, conhecidos como “os assaltantes mascarados”, atacaram-nos no dia 4 de maio, depois que parentes descobriram que eles haviam se convertido ao cristianismo. Hassan contou que ele e sua esposa alugavam uma casa de seu tio em Cartum, mas ele pediu que se retirassem, após saber que haviam deixado o Islã.

Sua esposa ficou ferida tentando protegê-lo, no ataque do dia 4, ele disse à Compass.

"Estou em Cartum há seis meses, sem emprego para sustentar a minha mulher doente", disse Hassan. "Os muçulmanos invadiram nossa casa e, na tentativa de me matar, feriram minha mulher na mão."

A faca perfurou a palma da Ahmadi, que disse que seu irmão a tinha esfaqueado três vezes na barriga meses antes, ferindo gravemente o baço dela, quando ela lhe contou que se tornara cristã.

"Eu sinto dor, mas meu marido está vivo e estamos orando para ter dinheiro para o tratamento da mão e do baço", disse ela.

Perseguição da família

“No violento ataque, seu irmão também quebrou-lhe a perna esquerda. Ela foi levada às pressas a um hospital local, onde o pessoal estava relutante em tratá-la por causa de sua conversão”, fontes informaram à Compass. No final, ela ficou internada no Hospital de Nyala durante três semanas, onde conheceu Hassan, um recém-convertido que também sofreu por sua fé; ele a visitou e ouviu sobre como sua família a havia magoado.

Hassan disse que não podia cuidar dela, embora estivesse em agonia. Ele chamou um pastor da Igreja Episcopal do Sudão (ECS) para ajudá-la e ela recebeu alta após a recuperação parcial, voltando para a casa hostil onde havia sido atacada.

"Você não merece ser um membro de minha família", o pai gritou-lhe com raiva.

Sua família a trancou em um quarto, presa a uma cadeira de madeira, e a espancou durante um mês.

"Eu fui muito maltratada: rasparam todo o meu cabelo enquanto meu pai batia na minha cabeça", disse Ahmadi. "Mas os vizinhos em segredo me deram comida e água."

Depois de ser libertada do cárcere privado, Ahmadi foi impedida de sair dos limites da propriedade da família.

"Eu encontrei uma chance de escapar para ir à ECS, onde me casei com Hassan," disse. "Minha saúde continuava se deteriorando e os médicos recomendaram que eu fosse transferida para Cartum para fazer um tratamento especializado no baço. Com uma pequena quantia de dinheiro, conseguimos chegar a Cartum, de comboio, onde meu tio nos hospedou sem saber que somos cristãos ".

Em Cartum, viram-se sem condições financeiras para pagar o medicamento necessário para o tratamento do baço.

"Há apenas uma farmácia em Cartum que lida com problemas relacionados ao baço ", disse Ahmadi. "A farmácia pede um depósito antecipado no valor de 300 dólares para encomendar a droga, que vem do Cairo (Egito). Mas nós não temos como levantar a quantia necessária, uma vez que estamos desempregados. "

Hassan e Ahmadi dependem de amigos para ter alimentos básicos, disse ela. Às vezes ficam sem comer durante dois dias.

"Não podemos negar a Cristo; este é um grande desafio para nós, porque não temos um lugar para ir", disse ela, em meio às lágrimas. "Não temos comida, e estamos desempregados. Eu ainda estou com dor, além de ter um bebê de 2 meses de idade para cuidar. "

Tradução: Marcelo Peixoto

FONTE PORTAS ABERTAS
Fonte: Compass Direct
                                     

Muçulmano entrega vida a Jesus e recebe cura

Por Marcia Pinheiro 14 de junho de 2011


Um ex-muçulmano do Gabú, uma das principais cidades de Guiné-Bissau, entregou sua vida a Jesus após ouvir uma pregação do Pr. Freddy Ovando, missionário de Missões Mundiais naquele país africano.

O homem ouviu a tradução da mensagem no dialeto fula sobre “O Cego de Jericó”, que estava à beira do caminho a mendigar, mas quando ouviu Jesus passar clamou-lhe por socorro. Após 13 dias, durante uma visita do Pr. Freddy ao obreiro da terra, Pr. Adulai, no Gabú, aquele então muçulmano correu para falar com o missionário.

“Ele perguntou se eu estava lembrado dele. Respondi que não. Ele disse que era o muçulmano que tinha ido ao culto há 13 dias. E relatou que naquela ocasião estava seguindo para casa de alguns parentes, a fim de vender alguns animais e conseguir dinheiro para pagar uma cirurgia de hérnia diafragmática. Ao passar em frente ao ponto de pregação, viu o carro da Missão Batista e resolveu entrar para saber o que estava acontecendo. Após ouvir a mensagem, ele disse que decidiu crer em Jesus e desistiu de vender seus animais porque acreditava que seria curado”, disse o Pr. Freddy.

O muçulmano contou ao pastor que “desafiou” Jesus a curá-lo e recebeu a oração no nome de Jesus, com fé. Ele foi para casa tentar dormir um pouco, o que não conseguia direito, pois seu estômago e intestino subiam, pressionavam seu coração e ele sentia dificuldades para respirar. Porém, naquele dia após ouvir a Palavra de Deus, ele dormiu tão bem que teve de ser acordado pelo seu irmão.

Esse homem resolveu testemunhar sobre sua cura à família e foi expulso de casa, pois todos os seus parentes ainda são muçulmanos. Mas Jesus não o abandonou. Os missionários arrumaram-lhe um trabalho como segurança e ele passou a morar com uns amigos. “Agora, com Jesus em seu coração, ele participa de todos os cultos e sua saúde está ótima”, garante o Pr. Freddy.


FONTE:
Junta de Missões Mundiais da Convenção Batista Brasileira.
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Um clamor pelo Norte da África

Por Ailton Figueiredo 16 de junho de 2011


Faltam apenas duas semanas para acontecer uma possível guerra civil no Norte da África, devido a divisão de um de seus países em duas nações: a do Norte e a do Sul. Segundo informações, um dos sobrinhos do atual governo, que preside aquela nação, é a favor da divisão. Ele chegou a degolar uma vaca preta para celebrar a separação entre o Sul e Norte. Uma faixa, exposta, diz: Festa de justiça e paz! Adeus a unidade, choro e sangue, isso porque o Norte pede unidade. Mas, tudo que se vê é choro e derramamento de sangue! Por isso, seu povo está em desespero e clama por paz.

Míssil atinge a cidade
"Por favor, orem por essa região. Um míssil foi lançado, no dia 14 deste mês, em uma cidade", pede uma de nossas missionárias no país. Esta é uma das maiores cidades localizadas entre as montanhas. Bombas, minas, entre tantos outros ataques têm aniquilado muitos irmãos. Outros, que conseguiram escapar com vida, se refugiaram nos interiores das montanhas e nas fronteiras com outros países.

“Fiquei em apuros tentando atravessar, em nosso carro, uma ponte. Estava sozinha, enquanto o povo vinha no sentido contrário porque havia bombardeios. Consegui, com muito esforço, atravessar e chegar até minha casa, após abandonar o carro em uma das ruas e seguir a pé. Confesso que meu coração está apertado, não sei o que nos aguarda. Estão comigo, em minha casa, mais duas obreiras da JMM. Precisamos que vocês nos ajudem, em oração, a fim de que nosso povo não sofra um massacre, e que nossas crianças não sejam atingidas. Por favor, orem por todos nós. Mas, especialmente pelo povo local; muitos estão morrendo sem ter se decidido para Cristo”, finaliza a missionária.
Publicações.

FONTE:       Junta de Missões Mundiais da Convenção Batista Brasileira.
Todos os direitos reservados.

LEIA O TESTEMUNHO SOBRE O PODER DA ORAÇÃO!!! "A oração realiza grandes coisas" - um testemunho do poder da oração

           ORIENTE MÉDIO - “A oração realiza grandes coisas. Algumas vezes, quando oramos, não enxergamos o resultado de nossa oração. Outras vezes, você vai ouvir que a reunião de oração da qual participou foi diretamente usada pelo Senhor, e que um dos nossos irmãos foi abençoado no exato momento em que você intercedeu por ele”, afirma Michael, um dos colaboradores do Oriente Médio.

Ele continua: “Nadia, por exemplo, passou alguns meses na prisão apenas por ser cristã. Um de nossos colaboradores se encontrou com ela e Nadia contou sua história. Em uma ocasião, ela disse para os oficiais da prisão que não daria nenhuma informação sobre as pessoas que ela conhecia ou sobre seu marido; apenas falaria sobre si mesma. Isso fez com que ela ficasse em uma solitária por 4 dias. Essa cela mede 2m x 3m. “Fazia muito frio lá”, ela conta. “E não havia banheiro, nem nada disso. Em certo momento, estava com muito frio e a experiência foi muito difícil. De repente, senti uma brisa quente soprando em meu rosto; tão quente que quando respirei fundo e o ar entrou em meus pulmões, comecei a tossir”.

Ela não tinha ideia de onde aquele calor vinha e, ao mesmo tempo, estava muito feliz. Essa sensação de alegria a invadiu de tal forma que Nadia começou a dançar na cela. Ela estava confusa. Ela se perguntava como conseguia sentir calor em um lugar frio como aquele? “Então, eu ouvi uma voz”, ela enfatiza que não era uma voz interna, e sim audível, “como se alguém dentro da cela estivesse dizendo: ‘Isso é porque pessoas estão orando por você. Esse é o espírito de alegria que está sobre você’”.

Tempos depois, quando foi solta, Nadia compartilhou sua experiência na cela da prisão com a sua irmã. Quando ela contou quando o fato havia ocorrido, sua irmã disse que era a hora e o dia exatos em que 32 cristãos se encontraram para orar por ela. Dois cristãos foram para outro lugar para representar Nadia e outro cristão que estava preso, enquanto os outros 30 irmãos se reuniram para pedir a Deus que os confortasse e enviasse seu espírito de alegria sobre eles.

Michael encerra o relato dizendo: “O testemunho foi de grande encorajamento para esse grupo de oração, e para todos os outros que dobram os seus joelhos para orar por cristãos em situação semelhante”.

Tradução: Deborah Stafussi


Fonte: Portas Abertas
                                                                           

Igrejas sofrem ameaças de ataques com bombas

Cristãos indonésios em oração  

INDONÉSIA (48º) - A Igreja Católica Stella Maris, em Sianta Hulu, vilarejo ao norte de Pontiak, está na mira dos terroristas.

Na noite de 20 de junho um telefonema anônimo anunciou que haveria um ataque a bomba. Uma voz de mulher avisou que uma bomba havia sido plantada perto do prédio. O padre, que foi avisado por um fiel, chamou o esquadrão antibombas, que explodiu um objeto suspeito dentro do lixo.

Tem sido um tempo difícil desde que os ataques às minorias cristãs se tornaram intensos, embora no passado tenha havido incidentes de violência sectária.

Entrevistado pela Asia News, Severianus Endy, um jornalista em Pontiak, relata que o primeiro telefonema foi recebido por um homem chamado Beno, um farmacêutico católico da região. Ele imediatamente avisou o padre de Stella Maris, Frei Sony Wengkang, que, em seguida, contatou a polícia. “A ameaça veio”, disse o padre, “de uma voz de mulher não identificada, chamando de um número restrito.”

Um esquadrão antibombas veio imediatamente para verificar a gravidade da ameaça. Remexendo no lixo, os peritos encontraram um objeto suspeito e o detonaram. Dirigindo-se à multidão de fiéis, o pastor disse que a comunidade deve notificar quando houver ameaças concretas. A polícia iniciou investigações para rastrear os culpados.

No passado, Pontiak foi palco de conflitos religiosos. A área é habitada principalmente por indonésios de ascendência chinesa e nativa de grupos étnicos católicos. Em 1999, eles se envolveram em violentos confrontos com os migrantes madureses, da ilha de Madura, em Java Oriental Indonésia e de maioria muçulmana.

Anteriormente, em 1997 e 1996, outros incidentes de conflitos sectários haviam ocorrido. Somente a intervenção do exército indonésio garantiu o retorno da calma e da ordem na região.

Tradução: Lucas Gregório


FONTE: PORTAS ABERTAS

Fonte: AsiaNews